A Fifa determinou um período de descanso para jogadores da Copa a
partir de 18 de maio de 2014, o que estabelece um confronto com o
calendário da CBF para a próxima temporada. Jogadores que estiverem na
lista de 30 atletas das seleções não poderão atuar em cinco rodadas do
Brasileiro. Os estádios também estarão vetados para o mesmo número de
jogos.
Pelo calendário da confederação, há jogos até o dia 3 de
junho, apenas oito dias antes do Mundial. Só que a Federação
internacional, como já fizera em outros Mundiais, determinou a data de
descanso para os atletas para evitar que cheguem desgastados ao evento.
É
recomendado que não sejam realizadas competições nacionais neste
período, com o encerramento dos jogos até o meio de maio. A única
exceção é a Liga dos Campeões. Mas não é uma medida obrigatória, apenas a
exclusão dos atletas selecionados é uma exigência.
Todas os
últimos países-sede da Copa respeitaram esse período de descanso, sem
realizar jogos de times, desde a Copa da França, em 1998. Foi assim no
Japão e na Coréia do Sul, na Alemanha e na Africa do Sul. Mas não será
assim no Brasil.
“O Comitê Executivo estabeleceu que todos os
times classificados não possam usar os atletas nos campeonatos a partir
de 18 em maio. Está claro. Fora a Liga dos Campeões, não podem jogar
depois de 18 de maio esses jogadores. Para preparar esse grupo”; afirmou
o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.
Isso significa que um
jogador pode nem entrar na relação final de 23 de Luiz Felipe Scolari,
mas vai desfalcar seu time de qualquer jeito por estar na pré-lista. O
mesmo ocorrerá com estrangeiros como Forlán, Marco Gonzalez ou Paolo
Guerrero.
Além disso, os estádios terão de ser fechados e
entregues para a Fifa 21 dias antes do Mundial. Isso significa que, pelo
menos em cinco rodadas do Nacional, arenas como o Maracanã, Mineirão,
Fonte Nova e Itaquerão não poderão ser utilizados. A intenção é preparar
o estádio com estruturas provisórias e descansar o gramado.
Esse
problema não é novo. Por conta do calendário inchado, o Brasileiro
sempre extrapola e acaba perto da Copa do Mundo, ao contrário da maioria
dos outros países. Nem como sede do Mundial a CBF mudou esse
procedimento.
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